RESENHA: O Guardião

 

★★★★

Livro de Nicholas Sparks (produtor, escritor e roteirista, natural de Nova York), lançado pela Grand Central Publishing - Warner Books em 08 de abril de 2003, teve seu primeiro lançamento em português no ano de 2013, com a tradução de Maria Clara De Biasi, através da editora Arqueiro.


Nas 352 páginas que compõem O Guardião conhecemos a história de Julie, uma jovem de 25 anos que tenta lidar com o luto após a perda do seu grande amor. Pouco depois de um mês do falecimento de Jim, ela é surpreendida com um presente deixado por ele ainda em vida. 


A caixa que ela recebe vem acompanhada de uma carta emocionante onde ele promete que sempre cuidará dela e, para que seja mais fácil lidar com a dor, deixa um filhote de dinamarquês, um cachorro que Jim sempre quis ter, mas nunca pode. Julie logo que o vê se afeiçoa ao pequeno, e decide chamá-lo de Singer. 


Quatro anos se passam, Singer se torna um gigante protetor e o maior companheiro de Julie, acompanhando ela por todos os lugares e situações. O amor que existe entre os dois é nítido e as interações com Singer deixam toda a trama muito mais fofa e cativante. 


Um romance de leitura fácil, com um começo triste e reviravoltas inesperadas quando nos aproximamos do final da trama. Como na maioria dos livros de Sparks, nos deparamos com um triângulo amoroso, onde desde o começo já fica nítida a escolha da personagem.


Por mais que o livro traga muitos clichês do romance romântico, Sparks consegue criar um pequeno suspense durante o desenrolar da história. Não estou dizendo que o final é imprevisível, porque não é. Mas diferente dos outros livros, a forma como as reviravoltas foram construídas me deixou um pouco perplexa.


Com personagens dentro dos mesmos padrões (figuras femininas frágeis - e um pouco chatas na minha opinião, e figuras masculinas fortes e salvadoras - outra característica que não me agrada tanto) ele consegue contar uma história comovente. O final dramático, apesar de esperado, me deixou muito abalada, um dos primeiros que me fez chorar de verdade.

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